30
Abr 2023
Deputada que acompanhou o caso, Joana Darc acusa o Ibama de ter dificultado o cumprimento da decisão judicial.
Por/ ANDERSON SCARDOELLI
A capivara Filó foi devolvida na tarde deste domingo, 30, ao influenciador digital Agenor Tupinambá. O animal havia sido entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na última quarta-feira, 26.
Filó foi devolvida a Agenor, que vive no interior do Amazonas, depois que a deputada estadual Joana Darc (União Brasil) divulgou, por meio de transmissão ao vivo na internet, que o animal estaria sendo tratado de forma negligente pelo órgão do Estado. Em vídeo, a parlamentar mostrou que a capivara era mantida enjaulada em uma sala suja.
Com a denúncia de Joana, a Justiça determinou que o local para onde o animal foi levado passasse por vistoria. Diferentemente do que o Ibama alegou, a decisão do juiz Márcio André Lopes Cavalcante, da Justiça Federal do Amazonas, registrou que Filó voltasse a ficar sob os cuidados do influenciador digital — que chegou a ser multado em R$ 17 mil e teve de apagar das redes sociais as fotos e os vídeos em que aparecia com a capivara.
“É falsa a informação divulgada neste sábado (29/4) em redes sociais de que haveria decisão judicial determinando a devolução de uma capivara ao infrator Agenor Tupinambá”, afirmou, em nota, o Ibama. O órgão estatal ainda acusou o influencer de ter cometido “diversos crimes”.
Ibama tentou impedir a devolução da capivara Filó
Depois que a capivara Filó já havia sido entregue para os cuidados do influenciador digital, Joana Darc teceu mais críticas ao Ibama. Segundo ela, servidores do instituto em Manaus dificultaram “o cumprimento da decisão judicial, que expressamente era imediata”.
28
Abr 2023
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Minutos antes da invasão e ataque às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) diz ter alertado o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Gonçalves Dias que vândalos afirmavam que as "forças de segurança policiais e militares" não iriam confrontá-los.
No mesmo alerta, enviado às 13h40 daquele dia, a Abin disse que, enquanto caminhavam em direção à Esplanada dos Ministérios, manifestantes pintavam o rosto como se estivessem indo para "um combate".
"Iniciado o deslocamento para a Esplanada. Há discursos inflamados com pessoas pintando o rosto com [sic] se fossem para um combate. Há entre manifestantes relatos de que as forças de segurança policiais e militares não irão confrontá-los", afirmou o alerta da Abin.
A informação está em documento, mantido sob sigilo, enviado à CCAI (Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência) do Congresso Nacional no dia 20 de janeiro.
O relatório, ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso, é um compilado de mensagens distribuídas pelo WhatsApp entre os dias 2 e 8 de janeiro. Segundo o documento, os destinatários eram 13 órgãos ligados ao Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência) e o então ministro do GSI.
O envio de informes de inteligência via WhatsApp se tornou uma prática da Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que escanteou o sistema oficial utilizado para a distribuição desses alertas sob o pretexto de acelerar os processos.
O general GDias --como o ex-ministro do GSI é conhecido-- nega ter recebido os alertas. Em depoimento à PF (Polícia Federal), ele afirmou que só tomou conhecimento de mensagens da Abin quando reuniu as informações para responder aos questionamentos da CCAI.
O Ministério da Justiça, em nota, também disse não ter sido notificado dos informes. "Nenhum dos dirigentes da nova gestão do Ministério foi convidado a adentrar grupo de WhatsApp gerenciado pela ABIN para receber relatórios sobre golpistas e criminosos que atuaram no dia 8 de janeiro", disse a pasta.
Três avisos foram repassados somente ao ex-ministro Gonçalves Dias, conforme o relatório, todos na tarde do dia 8.
No primeiro, às 12h05, a agência disse que o deslocamento dos manifestantes entre o Quartel-General do Exército e a Esplanada dos Ministérios estava previsto para às 13h e que, apesar do "ânimo pacífico", havia relatos de pessoas que se diziam armadas.
No segundo, às 13h, a Abin informou ter identificado "discurso radical de vândalo com perfil já conhecido com ânimo exaltado".
A última mensagem enviada somente ao ex-ministro alertou para a possibilidade das forças de segurança serem coniventes com os bolsonaristas.
No dia 8, a Polícia Militar do Distrito Federal escoltou os vândalos num trajeto de quase 8 km, do Quartel-General do Exército à Esplanada dos Ministérios. A caminhada começou por volta das 13h.
O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, por volta de 14h50. Pouco depois, golpistas iniciaram a depredação do Palácio do Planalto e, por fim, do STF (Supremo Tribunal Federal) às 15h45.
Medidas mais enérgicas contra os radicais só começaram a ser tomadas após o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretar intervenção federal na segurança do Distrito Federal.
O alerta da Abin na véspera dos ataques já havia sido revelado pela Folha de S.Paulo em 9 de janeiro.
O GSI não preparou um esquema especial de segurança para o dia. Na sexta-feira, 6 de janeiro, a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do órgão comunicou ao Exército que considerava a situação como "normalidade".
"No entanto, uma vez que este FDS é o primeiro do novo governo, os órgãos de inteligência estarão monitorando a capital. Qualquer mudança de cenário, informaremos de pronto", comunicou a pasta ao Comando Militar do Planalto, via WhatsApp.
Na hora em que a Abin enviou o informe sobre os relatos de possível omissão das forças de segurança, uma comitiva inicial com 36 militares do BGP tinha acabado de chegar ao Palácio do Planalto, para reforçar a segurança.
Segundo o documento da Abin, os alertas de inteligência começaram a ser repassados ao ex-ministro GDias em 6 de janeiro. Teriam recebido ainda os informes órgãos federais e do Distrito Federal, como a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar.
Em depoimento à PF, Gonçalves Dias afirmou que não recebeu relatórios da Abin sobre os atos de 8 de janeiro.
"Indagado se recebeu informações de inteligência da ABIN a respeito do aumento de fluxo de ônibus e chegada de pessoas após 6 de janeiro à BSB, [GDias] informou que não recebeu qualquer relatório de inteligência", diz trecho do depoimento.
O ex-ministro ainda disse aos investigadores que "não havia informações relevantes" nas mensagens enviadas de 2 a 7 de janeiro. Ele defendeu também que o compilado de mensagens de WhatsApp "não pode ser considerado tecnicamente um relatório de inteligência para produção de conhecimento para assessorar a decisão do gestor".
A Folha de S.Paulo procurou os advogados de Gonçalves Dias e próprio general, que não quiseram se manifestar. O GSI afirmou que o ex-ministro não recebeu os comunicados da Abin.
GDias deixou o comando do Gabinete de Segurança Institucional no último dia 19 após a divulgação de imagens dele no Palácio do Planalto durante a invasão e destruição do prédio.
As gravações do circuito interno de segurança do Planalto mostram o baixo efetivo de policiais e militares no início das invasões. A entrada do palácio, por exemplo, chegou a ficar desguarnecida por 45 minutos enquanto vândalos depredavam as vidraças, equipamentos de segurança e obras de arte dentro do prédio.
O acesso dos golpistas à porta principal do Planalto só foi dificultado pelas forças de segurança por volta de 16h, quando os militares do BGP avançaram em linha contra os vândalos. O principal meio para dispersar os golpistas foi o gás lacrimogêneo, sem necessidade de confronto direto.
Somente às 16h43 dois grupos com cerca de 100 militares do BGP deixaram o estacionamento reservado ao comboio presidencial rumo à área externa do Planalto. Parte do grupo foi para a entrada do palácio, enquanto outra se mobilizou no segundo andar do prédio e auxiliou na prisão dos vândalos.
27
Abr 2023
A empresa editorial holandesa Elsevier, especialista em publicação científica, divulgou em 2022 uma pesquisa listando os autores mais citados em trabalhos acadêmicos no mundo. Os professores da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) Paulo Fernando Ribeiro, do Instituto de Sistemas Elétricos e Energia (ISEE), Electo Eduardo Silva Lora e Guilherme Ferreira Gomes, ambos do Instituto de Engenharia Mecânica (IEM), estão presentes na lista que analisa citações de artigos em diferentes posições de autoria.
A pesquisa utiliza o Scopus, banco de dados de resumos e citações de artigos acadêmicos. Os cálculos foram realizados com todos os perfis de autor do Scopus até 1º de setembro de 2022 e a lista foi disponibilizada no site da Elsevier.
De acordo com o professor Guilherme Ferreira Gomes, essa lista aponta dados que comprovam a qualidade da pesquisa realizada na UNIFEI e reafirma a posição de destaque que a Universidade tem no âmbito nacional e internacional.
Outro docente presente na lista, o professor Electo Eduardo Silva Lora declarou que fica demonstrada a possibilidade de realizar pesquisas de ponta em uma Universidade do interior, e que os atuais alunos podem ser pesquisadores de destaque no futuro.
Outros nomes da UNIFEI já haviam aparecido em listagem do ano anterior, 2021, como Antônio Carlos Zambroni de Souza, do ISEE, e de José Wanderlei Marangon Lima, professor aposentado. Nessa lista, também constava o nome de Paulo Fernando Ribeiro, que, portanto, esteve por dois anos seguidos entre os pesquisadores mais citados.
O professor Edson da Costa Bortoni, reitor da UNIFEI, disse que “esse resultado é um grande orgulho para a Instituição” e parabeniza todos os pesquisadores que, com diversas dificuldades e muita luta, usam a Ciência para melhorar a sociedade. “A Universidade possui atualmente 50 professores bolsistas de produtividade do CNPQ. Em 2022, realizamos 40 defesas de doutorado e 145 de mestrado. Nosso índice FWCI (Field-Weighted Citation Impact) anual passou de 0,77 em 2021 para 0,96 em 2022, indicando expressiva melhora do nosso impacto nos campos de pesquisa de nossa especialidade”, afirmou o reitor.
Segundo o professor Bortoni, a pesquisa é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de um país, pois possibilita a descoberta de novos conhecimentos e soluções para problemas complexos, bem como a inovação tecnológica em diversos setores. “Através da pesquisa científica, é possível identificar as necessidades e demandas da sociedade, bem como desenvolver novas tecnologias e produtos que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas. Além disso, a pesquisa científica é fundamental para o progresso econômico, uma vez que ela é capaz de gerar novos negócios e empregos, e também para a promoção da saúde, meio ambiente e educação. Portanto, investir em pesquisa científica é uma maneira eficaz de promover o desenvolvimento sustentável e a prosperidade de um país”, disse o reitor.
Para mais informações sobre o assunto, acesse: https://elsevier.digitalcommonsdata.com/datasets/btchxktzyw/4
Acompanhe também material já veiculado na pagina da UNIFEI referente ao tema em questão: https://unifei.edu.br/blog/ferramenta-para-aferir-desempenho-de-publicacoes-esta-disponivel-aos-pesquisadores-da-unifei/
Por/ Secretaria de Comunicação
Universidade Federal de Itajubá
(35) 3629-1130/1376
26
Abr 2023
Aprovamos hoje, durante sessão do Congresso Nacional, o PLN 5/23, que abre crédito especial no Orçamento no valor de R$ 7,3 bilhões para o Ministério da Saúde auxiliar Estados, Municípios e o Distrito Federal no pagamento dos salários da enfermagem a partir de maio. A proposta vai à sanção presidencial.
Foram anos de luta na Câmara e no Senado, mas, agora, o novo piso salarial dos enfermeiros, técnicos de enfermagem e parteiras é uma REALIDADE!
Parabéns, @corenmg! Parabéns, enfermagem brasileira!
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25
Abr 2023
O deputado federal Dimas Fabiano, participou nesta terça-feira (25) da 16º Convenção Nacional do Progressistas, em Brasília, que reconduziu o senador Ciro Nogueira à presidência do partido e reuniu a bancada do PP da Câmara e do Senado, o presidente da Câmara Arthur Lira, o líder André Fufuca e filiados de todo o País para eleger os novos membros do diretório nacional.
No evento, fui reconduzido à vice-presidência nacional do PP e eleito tesoureiro da Fundação Milton Campos, que desenvolve estudos, pesquisas, debates e cursos vinculados ao partido.
Hoje, o Progressistas tem a quarta maior bancada de deputados federais e de senadores do Congresso Nacional e a segunda maior bancada em número de prefeitos e vereadores do Brasil, o que me dá muito orgulho de fazer parte dessa família e continuar trabalhando em prol da população brasileira e do crescimento do nosso País!