Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e líderes mundiais assinaram acordo de cessar-fogo da guerra entre Israel e Hamas, no Egito
Pedro Areal - Metrópoles
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e líderes mundiais assinaram, nesta segunda-feira (13/10), o acordo de cessar-fogo em Gaza, dando fim à guerra entre Israel e Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não estava presente na cerimônia de assinatura. Também não compareceram representantes do Hamas. Netanyahu havia anunciado a presença na cúpula durante a manhã, mas cancelou, alegando que a reunião começaria na mesma hora de uma festividade judaica.
A cerimônia de assinatura ocorreu na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. “Dia incrível para o mundo”, disse o presidente norte-americano.
Na manhã desta segunda-feira, Trump visitou o Knesset, o Parlamento israelense, em Jerusalém, onde se encontrou com Netanyahu. Em discurso, ele disse que este é o “começo de uma era de fé e paz”.
Passo a passo
O fim da guerra entre Israel e Hamas foi anunciado na quinta-feira (9/10) por Trump.
O cessar-fogo entrou em vigor na sexta-feira (10/10).
Após libertação de todos os reféns israelenses em troca de presos palestinos, e o recuo parcial do exército israelense, outros pontos do plano de paz serão abordados.
“Este não é só apenas o fim de uma guerra. É o fim de uma era de terror e morte, e o começo de uma era de fé, de paz e de Deus”, acrescentou Trump.
O líder norte-americano ressaltou a libertação dos reféns israelenses pelo Hamas e agradeceu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e aos líderes de nações árabes e muçulmanas.
“Nós tivemos muita ajuda de muita gente, vocês nem imaginam. Eu quero dizer que somos gratos, que foi um triunfo incrível para Israel e para o mundo. Que nós tenhamos agora essas nações trabalhando juntas, como parceiras, na paz”, destacou Trump.
Libertação de reféns
Nesta segunda-feira, Israel liberou cerca de 2 mil prisioneiros palestinos após o Hamas devolver 20 reféns israelenses sequestrados no ataque de 7 de outubro de 2023. As libertações fazem parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo.