09/04/2025

Polícia abre inquérito por injúria após família denunciar alunas de medicina que ironizaram jovem que passou por transplante


Estudantes publicaram vídeo no TikTok contando caso de paciente que passou por cirurgias no InCor, em SP. Elas dizem que um dos transplantes não deu certo porque a paciente, que morreu em fevereiro, não teria tomado corretamente as medicações. Família foi à polícia e ao MP pedir retratação.
Por Paola Patriarca, g1 SP — São Paulo

A Polícia Civil abriu inquérito por injúria após a família da jovem Vitória Chaves da Silva, que morreu em fevereiro em São Paulo após lutar contra uma cardiopatia congênita, prestar queixa na delegacia e acionar o Ministério Público para denunciar duas estudantes de medicina por exporem o caso ironizando a paciente.

Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano publicaram um vídeo no TikTok em que falam sobre os três transplantes de coração que Vitória passou no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, e dizem que um deles não foi bem-sucedido porque a paciente não teria tomado corretamente as medicações. A família de Vitória pede uma retratação.

Em nota, as estudantes disseram que não houve qualquer deboche ou insensibilidade, e que solidarizam com a família de Vitória.

De acordo com o delegado Marco Antonio Bernardo, do 14º Distrito Policial, a mãe da jovem foi até a delegacia na terça-feira (8), onde foi ouvida e, então, foi aberto o inquérito.

"Primeiro foi feito um boletim de ocorrência não criminal, já que o vídeo não cita o nome de Vitória e não houve um crime cometido. A mãe veio novamente, a ouvimos e, então, como ela estava se sentindo ofendida com o conteúdo publicado referente à filha, se sentindo difamada com as informações divulgadas, instauramos inquérito por injúria em uma ação penal privada", afirmou.

O delegado ainda explica que neste tipo de ação a pessoa ofendida deve apresentar uma queixa-crime para o processo judicial ser instaurado. Isso ocorre em casos de calúnia, difamação, injúria ou violação de direito autoral.

"Não há encaminhamento do inquérito policial para o Ministério Público analisar se apresenta denúncia ou não, como nos casos de ação penal pública. No caso da ação penal privada, em denúncia por injúria, a vítima faz requerimento, instaura inquérito, e o advogado da vítima é quem oferece queixa-crime contra as pessoas para seguir o processo no Judiciário", afirmou ao g1.

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